O Serviço de Investigação Criminal, durante o ano de 2024, registou 1.430 crimes cibernéticos dos quais, 654 de burlas informática, 525 de assunção ou atribuição de falsa qualidade, 206 de acesso ilegítimo e 45 crimes de extorsão sexual, tendo resultado na detenção de 130 cidadãos de diversas nacionalidades.
A informação foi avançada pelo nirector nacional interino do Combate aos Crimes Informáticos (CCI) do SIC-Geral, intendente António Ndankhupapo, que revelou o aumento dos crimes informáticos em Angola, exortando deste modo, os órgãos Judiciários para uma acção vigorosa de combate efectivo do fenômeno.
Segundo apurou o Radar Informativo, os elementos afectos a estas práticas de crimes, fazem parte de grupos organizados transnacional que se dedica à prática dos crimes de burla qualificada, burla informática e nas comunicações, abuso de cartão de multibanco, clonagem de cartões, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais, através de “modus operandi”.
O dinheiro circula através de contas nacionais, especificamente criadas para rececionar estes fundos, que são imediatamente dissipados para outras contas bancárias nacionais e estrangeiras ou utilizados para aquisição de artigos de elevado valor ou de luxo.