Luanda: Serial killer diz que matava mulheres para “aliviar sofrimento”

Mais de dois meses depois de o Serviço de Investigação Criminal (SIC) dar início a uma série de diligências e investigação para tentar desvendar, inicialmente, o assassinato de cinco mulheres em Luanda, os operacionais do posto avançado do SIC-Luanda conseguiram deter, na quarta-feira, o suspeito de praticar os homicídios em série. Fonte da investigação criminal avançou ao Radar Informativo que o “Serial Killer”, um cidadão nacional, de 34 anos, confessou em depoimento ter matado cinco pessoas. E possuía uma lista de oito possíveis vítimas.

“Ao ser detido, ele teria dito que se sentia angustiado e cometia os crimes para aliviar o sofrimento”, disse a fonte, acrescentando que o mesmo não revelou qual era “o sofrimento que precisava aliviar”.

Imagens gravadas por um sistema de câmeras de vídeo de uma lanchonete ajudaram o SIC-Luanda a identificar o suposto serial killer.

Em declarações à imprensa o superintendente-chefe Fernando de Carvalho, director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC-Luanda, explicou que a detenção do acusado foi possível mediante trabalho de inteligência criminal desencadeado pelos operacionais, quando uma das vítima, de 34 anos de idade, “vendedora ambulante, se encontrava a circular na via pública foi abordada pelo suspeito que a ameaçou de morte e obrigando-a entregar telemóvel, o carregador e outros objectos, tendo a vítima mostrado resistência, este agrediu-a e asfixiou até a morte”.

“O SIC no decurso do trabalho investigativo apurou ainda que, este cidadão reincidente nestas práticas criminais, é autor confesso de outros quatro crimes de homicídios qualificados, ocorridos em dias e meses alternados do ocorrente ano, tais como agressão sexual com penetração, concorrido com homicídio, por asfixia mecânica, praticado no Distrito Urbano da Maianga, em que foram vítimas duas cidadãs de 21 e 31 anos de idade, respectivamente”, conta o oficial.

Fernando de Carvalho adianta ainda que o serial killer, tinha como “alvo jovens mulheres”, cujo modus operandis “consubstanciava-se no encontro com as vítimas em locais de convívio, como bares e roullotes, convencia-as a se deslocarem para um outro local onde prometia pagar bebidas e dar valores monetários em troca de prazeres sexuais e agredias fisicamente, asfixiando-as e a posterior envolvia-se com as vítimas depois de mortas”, descreveu.

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