A situação ainda é confusa em Goma, a grande cidade do Kivu do Norte onde o M23 e os seus apoiantes ruandeses penetraram. Tiros ainda foram ouvidos na manhã desta terça-feira. A ONU se reúne novamente hoje.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, que se reuniu de urgência no domingo e condenou o “desavergonhado desrespeito” pela soberania e integridade territorial da RDC, deve voltar a reunir-se de urgência esta terça-feira ao final do dia. A União Africana também anunciou uma “sessão de emergência” do seu Conselho de Paz e Segurança.
Félix Tshisekedi presidiu ontem à noite uma reunião em Kinshasa com representantes das instituições do país. Ele deve dirigir-se aos seus concidadãos nas próximas horas, disse a presidência congolesa.
Os combates de segunda-feira em Goma deixaram 17 mortos e quase 370 feridos, segundo relatórios hospitalares obtidos pela AFP. O exército sul-africano, destacado sob a bandeira da força regional SAMIDRC, também anunciou na manhã de terça-feira a morte de 4 novos soldados, depois das 9 mortes anunciadas este fim de semana.
Várias embaixadas foram atacadas esta terça-feira em Kinshasa, por manifestantes que denunciavam a guerra no leste do país. As embaixadas do Ruanda, França, Bélgica e Estados Unidos foram alvo, tendo escapado fumo do edifício da representação francesa.
Também estão em curso saques, especialmente nos distritos de Limete e La Gombe.