Comandante do Cazenga tenta intimidar Jornalista com processo-crime, “sem substância” – Domingos Figueiredo, ouvido no SIC

O jornalista do portal O Flagrante, Domingos Figueiredo, foi notificado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) a depor esta sexta-feira, 07, na direcção do combate ao crime organizado, no SIC-geral, no bairro Popular, soube o Radar Informativo.

O queixoso e o delegado do Ministério do Interior (MININT) e comandante municipal da Polícia Nacional no Cazenga, superintendente-chefe Adão Correia Sebastião “Didi”.

A intimação é relativamente a um texto publicado em Dezembro de 2024, com o título “Segurança Pública: Camandante ‘Didi’ invisível no município do Cazenga”.

De acordo com o interrogatório do SIC, o termo “invisível” não caiu bem ao comandante da polícia no Canzenga que teve o entendimento de ser ofensivo.

Daí ter movido uma queixa-crime contra este profissional da comunicação social.

Segundo Domingos Figueiredo, o texto retrata o quadro real da segurança pública no município do Cazenga, e tanto é que os moradores de várias zonas clamam por patrulhamento da polícia.

“O texto fala também do consumo de liamba na via pública, uma realidade conhecida por todos no Cazenga”, explicou.

De acordo com jovem jornalista, actos como estes configuram intimidação.

No SIC, segundo o jornalista, os instrutores apenas o ouviram e concluíram não houver crime na peça jornalística.

A atitude do comandante “Didi”, segundo a Constituição da República de Angola (CRA), é contrária ao estabelecido n.º 01 do Artigo 44.º.

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