Ex-candidato presidencial acusa Daniel Chapo de instigação à violência no seu discurso sobre “jorrar sangue” para travar protestos.
O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane submeteu esta terça-feira ao Ministério Público (MP), em Maputo, uma queixa-crime contra o presidente da República, Daniel Chapo, acusando-o de instigação à violência no seu discurso sobre “jorrar sangue” para travar protestos.
“No mais alto pedestal da magistratura, que jurou fazer respeitar a constituição (…) espezinha a lei mãe, quando em causa está a eliminação de quem, legitimamente, reclama, nos marcos constitucionais da lei, por justiça, neutralidade e imparcialidade dos órgãos eleitorais e da alta corte da magistratura eleitoral”, lê-se na queixa de Mondlane contra o Presidente moçambicano, submetida hoje à Procuradoria-Geral da República (PGR), divulgada pouco depois de o político começar a ser ouvido pelo MP.
O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse em 24 de Fevereiro que vai combater as manifestações pós-eleitorais e assegurar a independência e soberania do país.