Foi com profunda dor, luto e emoção que familiares, colegas, amigos e estudantes se despediram, este sábado, do professor universitário e comunicologo, Carlos Calongo, sepultado no Cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda.
O profissional das Edições Novembro faleceu no passado dia 5, em Portugal, vítima de doença, aos 52 anos.
Reconhecido pela sua paixão pelo jornalismo e pela formação de jovens talentos, Carlos Calongo também marcou presença em programas desportivos da Televisão Pública de Angola, onde actuava como comentador e analista.
Ao longo da sua carreira, leccionou em instituições como o IMEL, CEFOJOR, UPRA e UNIA, deixando um legado de dedicação, conhecimento e compromisso que continuará a inspirar gerações de profissionais da comunicação social em Angola.
A sua partida, no mosaico da comunicação social deixou um enorme vazio.
Prova disso, são as centenas de notas de pesar que encheram as redes sociais no dia em que a família anunciou o seu falecimento.
O jornalista Fernando Calueto, do Novo Jornal, escrevu logo pela manhã, após se aperceber da morte deste homem da comunicação social: Maldita morte. Carlos Calongo, homem de sapiente cránio, foi meu professor duas vezes, no CEFOJOR e na UPRA, era um grande académico e conselheiro.
Fernando Calueto terminou dizendo: Perde o ensino, em particular a comunicação social, um grande quadro! Descansa em paz, prof.
Adérito de Jesus, antigo jornalista da Rádio MFM, escreveu igualmente: Partiu um mestre.Partiu um guia, uma referência, um coração generoso.
O Professor Dr. Carlos Calongo não foi apenas um académico brilhante — foi, acima de tudo, um ser humano extraordinário.
Zenilda Vilola, antiga jornalista da Rádio Eclesia, lamentou a morte de Carlos Calongo desta forma:
Mestre, se o grito da dor fosse ouvido pelos “imortais” talvez fosse diferente. Que ano difícil, meu Deus!