O crédito bruto ao sector não financeiro atingiu 8,5 biliões de kwanzas em setembro (8,03 mil milhões de euros), segundo as estatísticas do Banco Nacional de Angola (BNA).
O montante representa um aumento de cerca de um bilião de kwanzas face ao período homólogo, com predominância do crédito ao setor privado, que absorve 86,2 por cento do total, enquanto o sector público representa 13,8 por cento.
Na nota de informação estatística do BNA indica-se que o ‘stock’ de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu 6,8 biliões de kwanzas (6,42 mil milhões de euros), traduzindo um aumento de 1,5 biliões de kwanzas em relação a setembro de 2024.
O crédito bruto ao sector não financeiro refere-se aos financiamentos concedidos pelos bancos a todos os agentes económicos que não pertencem ao sistema financeiro, incluindo empresas particulares, administração pública e empresas públicas.Já o crédito à economia corresponde apenas à parcela do crédito concedido em moeda nacional e dirigida diretamente à atividade económica produtiva, excluindo operações em moeda estrangeira.
O endividamento do sector público não financeiro fixou-se em 1,2 biliões de kwanzas (1,13 mil milhões de euros), mais 284,8 mil milhões de kwanzas do que no período homólogo.
Já o sector privado registou um crescimento de 708,3 mil milhões de kwanzas, passando de 6,6 biliões para 7,3 biliões de kwanzas (6,90 mil milhões de euros), dos quais quase 80% absorvidos por empresas.
O crédito bruto dirigido ao sector real da economia ascendeu a 1,7 biliões de kwanzas (1,61 mil milhões de euros), um aumento de 225,6 mil milhões de kwanzas face ao período homólogo, impulsionado sobretudo pelo crescimento do subsector da indústria extrativa.
As indústrias transformadoras absorveram 734 mil milhões de kwanzas (694 milhões de euros), enquanto as indústrias extrativas receberam 703,3 mil milhões de kwanzas (665 milhões de euros).A agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca registaram um volume de crédito de 293,6 mil milhões de kwanzas (278 milhões de euros), segundo o documento do banco central.
