A festa não tem fim no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Uma semana após a inédita conquista da Taça dos Libertadores, o conjunto orientado pelo português Artur Jorge sagra-se também campeão do Brasil, um título que fugia há 29 anos. Angolano Bastos Quissanga, escreveu o seu nome na história do clube brasileiro.
A vitória frente ao São Paulo (2-1), na 38.ª e última ronda do Brasileirão, garantiu a a enorme celebração no estádio Olímpico Nilton Santos, em contraste com a desilusão no Allianz Parque, onde o Palmeiras, de Abel Ferreira, precisava de vencer para ainda sonhar com o tri (foi campeão em 2022 e 2023), acabou derrotado, por 0-1, pelo Fluminense – que, assim, garante a permanência entre a elite…
No Rio, o empate era suficiente para a festa do Botafogo e até chegou a parecer que seria o resultado final, mas, aos 90+2’, Gregore disparou para a vitória e para a enorme explosão de alegria dos adeptos botafoguenses… Sim, ironia das ironias, o mesmo Gregore que, na final da Libertadores, há uma semana, quase deitava tudo a perder, ao ser expulso ainda o relógio não passara o segundo minuto do jogo com o Atlético Mineiro.