Elon Musk anunciou, esta terça-feira, 29, oficialmente a sua saída do Governo de Donald Trump e encerra, assim, o seu papel como conselheiro especial no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
A decisão foi comunicada por meio de uma publicação na rede social X (antigo Twitter), na qual Musk agradeceu a Trump pela oportunidade de contribuir para a redução de gastos públicos.
A principal motivação para a saída do homem mais rico do mundo do governo foi aqueda da sua popularidade e consequentemente a baixa das acções das suas empresas e também a insatisfação com o novo projecto de lei fiscal proposto por Trump, apelidado de “Big Beautiful Bill”.
Musk criticou a medida por aumentar significativamente o défice orçamental, contrariando os objectivos de contenção de despesas do DOGE.
Durante o seu mandato, Musk liderou iniciativas para reduzir a burocracia e os gastos federais, incluindo cortes significativos no número de funcionários públicos.
No entanto, os resultados ficaram aquém das metas estabelecidas, com economias estimadas em cerca de 150 bilhões de dólares, bem abaixo dos 2 trilhões inicialmente projectados.
Com a sua saída do Governo americano, Elon Musk pretende dedicar-se integralmente às suas empresas, como Tesla, SpaceX e a startup de inteligência artificial XAI, com o objetivo de retomar o foco na inovação tecnológica e na recuperação de sua reputação no mercado.