“Esquema” no SME dita suspensão temporária do curso – Superintendente Teodorca Sampaio apontada como “atesta de ferro” das “irregularidades no processo de seleção de candidatos”

O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) anunciou a suspensão temporária do curso de imigração para ingresso em 2024. O curso previsto inicialmente para 1.800 vagas, o processo registou mais de 7.000 inscritos.

Segundo um comunicado do Serviço de Migração e Estrangeiros, os formandos alocados na Escola Nacional de Migração, situada no quilómetro 30, e no autódromo, estão dispensados. Já os candidatos de outras províncias devem contactar a direção da escola, no quilómetro 30, para garantir o regresso às suas localidades de origem.

O Radar Informativo, sabe que, entre os inscritos, consta cidadão estrangeiros, angolanos com mais, de 47 anos, e indivíduos com “antecedentes criminais pesados” que supostamente efectuaram o pagamento de um a dois milhões de Kwanzas.

Segundo fonte da direção central do SME, o “esquema fraudulento” de ingresso às fileiras do órgão, envolvendo a superintendente de migração, Teodorca Sampaio, até então, chefe de Departamento de Gestão de Quadros da Direcção Nacional de Recursos Humanos do SME. Motivou a sua suspensão das actividades laboratoriais.

A mesma fonte adianta que, Teodorca Sampaio, com grau de superintendente de migração, ingressou nas fileiras do SME em 2014, a suspeita tinha grande poder na instituição e colocou diversas pessoas em troca de milhões de Kwanzas.

Depois da sua suspensão, o IGAE, efectuou diligência no seu gabinete e apreendeu dois computadores.

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