O general Higino Carneiro, do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), é acusado de “utilizar fundos públicos para fins particulares”.
O general angolano Higino Carneiro foi constituído arguido e acusado dos crimes de peculato e burla qualificada, quando foi governador das províncias do Cuando Cubango e de Luanda, anunciou, esta terça-feira, 02, a Procuradoria-Geral da República de Angola.
Segundo um comunicado da PGR, o general Higino Carneiro está indiciado pelos crimes de peculato, “utilização de fundos públicos para fins particulares”, no processo 46/19, quando era governador do Cuando Cubango.
O militar do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que anunciou em julho a intenção de ser candidato à liderança do partido no poder em Angola desde 1975, está também indiciado no processo 48/20 pelo crime de burla qualificada, “por ter rececionado de uma empresa privada mais de 60 viaturas, no período em que era governador da província de Luanda, e as distribuído a várias pessoas, sem, no entanto, fazer o pagamento”.
Compromisso “com a verdade e a justiça”
Em reação, Higino Carneiro declarou confiar nos processos judiciais, “não como um ato de esperança”, mas porque tem um compromisso “com a verdade e a justiça”.
O general na reforma reagiu ao anúncio através da sua página oficial no Facebook, numa curta declaração: “Nestes processos judiciais, depositamos confiança não como um simples ato de esperança, mas como um compromisso firme com a verdade, com a justiça e com a responsabilidade que nos orienta”.
Higino Carneiro concluiu a publicação dizendo que “onde existe integridade, existem resultado
