O cadáver de um homem foi encontrado numa rua do Cazenga com perfuração de tiros. De acordo com a Polícia Nacional (PN) existem fortes indícios do crime de homicídio qualificado. Segundo testemunhas, João Inácio Vaz Contreiras, de 42 anos, 1º subchefe da Polícia Nacional (PN), colocado na Direcção de Investigação de Ilícitos Penais, foi executado por volta das meia-noite desta sexta-feira,29, supostamente por elementos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Luanda, colocados, no município do Cazenga, que se encontravam a paisana naquela zona.
“Trata-se, ao que tudo indica, de um homicídio qualificado, mas até à data não foi efectuada qualquer detenção”, disse ao Radar Informativo, fonte da PN.
Na rua onde vivia o homem todos estão incrédulos. “Minutos antes tinha estado comigo, disse que ia visitar a sobrinha na habitação dos seus progenitores”, adiantou uma ex-vizinha de João Contreiras.
“Era um homem pacato que não fazia mal a ninguém. Gostava de estar com os amigos e pouco mais”, disse um amigo da vítima que prefere o anonimato.
A família aguarda explicações para o sucedido. “Não sabemos de nada. Estamos na expectativa para perceber o que lhe aconteceu. É uma desgraça”, confessa Joana Contreiras, irmã da vítima.
Quem convivia com o “João Contreiras” diz que por trás deste episódio não existe nenhum ajuste de contas, os operacionais do SIC-Cazenga, que estavam a trabalhar nesta zona, agiram de má fé, ainda que se trata-se de um marginla não lhes daria o direito de efectuaram disparos para matar. (Eles, os homens do SIC-Cazrnga, antes da execução deviam imobilizar o homem, saber a sua documentação e aferir que se trata-se”.
Os amigos só conseguem tecer esta justificação para que tal tenha acontecido a “um homem pacato”.
