O Ministério da Saúde divulgou, hoje, sábado, 16, a existência do primeiro caso da varíola do macaco em Angola. O surto, segundo o MINSA, em comunicado, foi diagnosticado numa cidadã de nacionalidade congolesa, de 28 anos, e a mesma encontra-se isolada nas instalações do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias (CETEP), em Luanda.
O Ministério da Saúde salientou, num comunicado, que decidiu reativar o Plano Nacional de Contingência para o Controlo da varíola do macaco como medida de precaução para implementar acções de prevenção e resposta rápida do surto da doença.
A varíola do macaco (Monkeypox) é um vírus transmitido aos seres humanos a partir de macacos e roedores que se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele), tendo um período de incubação de 5 a 21 dias.
Entre as medidas preventivas, o ministério aconselha a lavagem frequente das mãos; não caçar, nem comer a carne de macacos e roedores (ratos, camundongos e esquilos); evitar a exposição direta à carne e sangue destes animais; e evitar contacto físico com pessoas que apresentem os sinais e sintomas acima referidos, bem como materiais e utensílios por eles usados.
Em maio deste ano, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos alertou para o risco de uma versão mais mortal da varíola dos macacos na República Democrática do Congo (RDCongo), apelando a uma ação global urgente.
Segundo a agência, durante 2023 e até maio, cerca de 19.900 casos da Clade I, a versão mais mortal do vírus, foram registados em 25 das 26 províncias da RDCongo, resultando em pelo menos 975 mortes.
Seria bom se esses combates fossem levado com seriedade , porque os que cometem tais crimes estão todos identificados e têm nomes .