O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou este domingo que vai prosseguir a guerra na Faixa de Gaza, após o movimento islamita palestiniano Hamas anunciar a libertação em data não especificada do refém israelo-norte-americano Edan Alexander.
Segundo um comunicado do gabinete de Netanyahu, os Estados Unidos informaram Israel da intenção do Hamas de libertar o refém israelo-norte-americano e que deveriam seguir-se negociações para a libertação dos outros reféns.
“De acordo com a política israelita, as negociações decorrerão debaixo de fogo, com o compromisso de atingir todos os objetivos da guerra”, acrescentou a mesma fonte.
Entretanto, a família do refém Edan Alexander já foi informada pelo Hamas da sua libertação iminente, prevista “para os próximos dias”, anunciou hoje o Fórum das Famílias dos Reféns, num comunicado.
“A família confirma que foi informada do anúncio do Hamas e que está em contacto permanente com o Governo norte-americano relativamente à libertação de Edan, prevista para os próximos dias”, refere o comunicado, acrescentando que “nenhum refém deve ser esquecido”.
Na sequência de conversações com representantes dos Estados Unidos sobre um cessar-fogo em Gaza, o Hamas anunciou hoje que vai libertar o refém israelo-norte-americano Edan Alexander, mantido em cativeiro naquele território palestiniano desde o ataque de 07 de Outubro de 2023 de milícias do Hamas a território israelita.
Edan Alexander, de 21 anos, é o único refém vivo de nacionalidade norte-americana que ainda se encontra na Faixa de Gaza. Foi sequestrado quando servia numa unidade militar de elite no sul de Israel.