Os últimos ataques israelitas na Faixa de Gaza provocaram mais oito mortos, elevando para 44 300 o número de vítimas mortais desde o início do conflito, a 7 de Outubro do ano passado. O número de feridos já ultrapassa os 105 mil. O campo de refugiados de Nuseirat voltou a ser um dos alvos.
Segundo o Correio da Manhã, ao contrário do acordo de cessar-fogo no Líbano, entre Israel e o Hezbollah, celebrado esta semana, as armas na Faixa de Gaza parecem longe de se silenciarem. O primeiro-ministro israelita, Netanyahu, garante que está “disponível” para parar o conflito em Gaza “em qualquer altura”, o Hamas também tem manifestado abertura para um entendimento, mas as exigências de uns e de outros não coincidem.
Em fim de mandato, Joe Biden insiste que os EUA estão a trabalhar em conjunto com a Turquia, Egito, Qatar e Israel para chegar a um acordo entre as partes “nos próximos dias” – desejo manifestado pela comunidade internacional, tendo em conta a situação de catástrofe humanitária que se vive no território. Nas palavras do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, “não resta nenhuma sociedade em Gaza, apenas pessoas a tentar sobreviver a mais um dia de bombas. Este massacre tem de acabar”.
PORMENORES
aviso
Exército israelita alertou os residentes libaneses que estão proibidos de regressarem às suas casas no Sul do país até novo aviso.
Ameaça
“Se o Hezbollah violar o acordo de cessar-fogo e tentar armar-se, nós atacaremos”, ameaçou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Controlo
Segundo o acordo, o Exérci- to libanês deve enviar cerca de cinco mil soldados para o Sul do país e instalar postos de controlo.