O Comissário-chefe Mário Queiroz Marques, comandante da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), defendeu esta quarta-feira, no acto de encerramento do III Concentrado Metodológico do órgão, que decorreu durante dois dias nas instalações do Centro de Formação e Adestramento da Cavalaria e Cinotécnia (CFACC), a necessidade de as unidades à nível nacionais da PIR, dar prioridade à segurança pública por constituir factor fundamental para a estabilidade social no País. O responsável recomendou “a adopção de um plano estratégico de prevenção e gestão de riscos”.
“A segurança na actualidade é prioridade das prioridades da Polícia de Intervenção Rápida, isso porque constitui um dos factor fundamentais para o desenvolvimento, estabilidade e paz de um País”, disse Mário Queiroz Marques aos comandantes provinciais da PIR.
“A criminalidade não está alheia à dinâmica do desenvolvimento positivo ou negativo das sociedades, por isso o seu combate deve ser adequado”, apontou, descrevendo que o III Concentrado Metodológico, analisou com “muita profundidade e cuidado” o estado de organização e funcionamento da PIR.“Este conselho não se limitou a um exercício de balanço. Foi acima de tudo um espaço de partilha, aprendizagem mútua e de construção colectiva”, informou o Comissário-Chefe.
“Estas recomendações visam garantir a eficiência e disciplina das forças policiai”, relatou, adiantou, que as recomendações podem abranger diversos aspectos, tais como: “Melhoria do desempenho em operações policiais, otimização do uso de recursos e coordenação entre diferentes unidades. Reestruturação de processos internos, melhoria da gestão de pessoal e infraestruturas, e implementação de novas tecnologias… reforço da disciplina e cumprimento das regras e procedimentos internos, combate à corrupção e garantia do respeito pelos direitos humanos”.