Após ter ficado 19 meses na prisão, o jornalista “polémico” Carlos Aberto, reapareceu esta quarta-feira,8, nas redes socias a fazer críticas a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e na sua credibilidade, constatou o Radar Informativo.
“O problema não está na supressão ou não das actas-síntese. O problema está na falta de credibilidade do processo eleitoral em Angola – pelo menos por uma grande parte dos eleitores angolanos, e não só. Quando fui comentador-TPA para as Eleições Gerais de 2022 – e ainda bem que há registos que provam isso -, chamei atenção à CNE, como instituição pública, no sentido de passar a publicar no seu site as contagens parciais das assembleias de voto, de forma que qualquer cidadão angolano pudesse pegar numa máquina calculadora e fazer o somatório dos votos”, escreve.
Segundo jornalista condenado, se esse fosse a caminha da CNE, que ninguém mais duvidaria da transparência no processo de contagem dos votos.
Segundo Carlos Abertos, “é preciso perceber que as instituições públicas têm a obrigação de ser credíveis, a favor do Estado”.
“Se as instituições públicas não estiverem ao serviço público – este é, para mim, dos maiores problemas deste país -, são qualquer coisa menos “instituições públicas”, afirma concluído “instituição pública que não está ao serviço público deve ser extinta”.
Após aparição de Carlos Aberto ao Facebook, vários internautas deram-lhes as boas-vindas, expressando saudades.