O resultado líquido do Banco de Comércio e Indústria (BCI) de Angola registou um de 54% em 2024, face ao ano de 2023, para 51 mil milhões de kwanzas, avançou esta Quinta-feira, 03, em Luanda, o seu presidente da comissão executiva, Renato Borges.
“Os fundos próprios estão cada vez mais solidificados, houve aumento de capital e não se prevê distribuição de dividendos nos próximos três anos, apontou o PCE, destacando o posicionamento do banco no mercado, sobretudo no sector do agronegócio.
Por exemplo, segundo salientou Renato Borges, neste momento, a instituição está a financiar cerca 75 mil famílias para o agronegócio, que já conseguiram semear cerca de 68 mil hectares, prevendo colher 102 mil toneladas.
“Foram investidos 16 mil milhões de kwanzas e grande novidade nisto é que foi a taxa zero, beneficiado famílias das províncias de Malanje, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Benguela, Huíla e Huambo. Os produtos que nós escolhemos são o milho, arroz, algodão e o trigo”, detalhou.
O responsável acredita que a diversificação da economia passa, essencialmente, pelo agronegócio, contribuindo para que o país alcance a segurança alimentar.
Por outro lado, o presidente da comissão executiva do BCI lembrou que após ao processo de privatização, pensava-se o que iria acontecer com o banco, sublinhando que era uma grande expectativa.
“O que fez para o banco entrar na esfera do Programa de Privatizações é que, na verdade, era um problema para o Estado angolano. Daí que de 2016 a 2019 ter sido alvo de vários e sucessivos aumento de capitais, mas o banco não conseguia ganhar atracção”, admitiu Renato Borges, durante um encontro, denominado Kuzwela BCI, onde foi partilhado dados sobre a
estratégia, visão e os nossos números da instituição, com destaque para o
crescimento e a solidez alinhadas com as tendências do mercado e as
necessidades dos clientes.