A Presidente da Rede de Mulher Polícia de Angola (REMPA), Subcomissário, Lisbela Carla Romão da Silva, reafirmou, recentemente, em Luanda, o compromisso do órgão que dirige na “protecção dos direitos, liberdades, garantias fundamentais, igualdade do género e na promoção da paz, da prosperidade e do desenvolvimento sustentável dos cidadãos”.
A responsavel pela REMPA, na Polícia Nacional de Angola, teceu estas considerações na cerimónia de abertura da acção formativa sobre “Mulheres, Paz e Segurança”, realizada no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais “Osvaldo de Jesus Serra Van-Dúnem”, que, entanto, destacou que a participação feminina nos processos de decisão constitui um “pilar essencial para a coesão social, o combate à criminalidade, à discriminação e a outras formas de incivilidade, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento das sociedades, sobretudo em contextos mais complexos.
Na qualidade de Presidente da REMPA, Lisbela da Silva, sublinhou que a “igualdade de género” não é apenas uma questão de justiça e direitos humanos, “mas também um mecanismo estratégico para a promoção da paz, da prosperidade e do desenvolvimento sustentável”.
Por sua vez, a directora nacional para a equidade e igualdade de género do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), Joana António, reconheceu o impacto da mulher polícia angolana na garantia da segurança pública e no desenvolvimento do país.
Relatou que o “ciclo de formações promovido pela REMPA reforçará as capacidades do efectivo, em especial das mulheres, ampliando a sua participação em matérias de segurança e nas decisões políticas a nível nacional e internacional”.
