Supremo Tribunal Militar começou a julgar a comandante “Bety”

A antiga comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional (PN), e ex-conselheira dos então comandantes-gerais Paulo de Almeida e Arnaldo Carlos, a comissário-chefe, Elizabeth Rank Frank, mais conhecida por comandante “Bety”, começou a ser julgada pelo Supremo Tribunal Militar (STM).

O julgamento que arrancou na semana passada, tem como arguida a comandante “Bety” que é acusada de movimentar meios e fectivos da polícia “em defesa exclusiva dos seus interesses pessoais”, à sombra do cargo que ocupava, de conselheira do então comandante-geral Arnaldo Carlos, em 2023.

Elizabeth Rank Frank, actalmente comissário-chefe reformada, movimentou os meios e efectivos da PN após receber um pedido de ajuda de uma amiga para prender um cidadão, o pai da sua neta, de 12 anos, que supostamente tinha conflitos com a sua filha, a mãe da menor, no município do Talatona, em Luanda.

E era acusado pela amiga da comandate Bety de raptar a criança.

A comissário-chefe reformada Elizabeth Rank Frank é acusada do crime de abuso no exercício do cargo, nos termos do artigo 28.º da lei n.º4/94 de 28 de Janeiro, Lei dos Crimes Militares.

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