A primeira fase das obras de construção do Terminal de Águas Profundas do Caio já se encontra na fase conclusiva e com uma execução física de mais de 60 por cento, e 75 de execução financeira, avançou, na sexta-feira, o PCA do Porto de Cabinda.
José Kuvinga que falava à imprensa, à saída de um encontro de trabalho orientado pela governadora da província, Suzana de Abreu, que analisou o impacto da implementação da Zona Franca.
O gestor disse que, nesta altura, decorreram os trabalhos de preparação das redes técnicas de fornecimento de energia eléctrica, água, assim como infra-estruturas que vão garantir o seu funcionamento.
O projecto, disse, já está perto da sua conclusão e a maioria dos trabalhos como são os casos do Quebra-mar, os locais de atracação dos navios e revestimento de protecção que já se encontra com cerca de 85 por cento de execução física,
José Kuvingua avançou que o início das operações portuárias no Terminal de Águas Profundas está previsto para este ano, com a instalação dos primeiros inquilinos que vão funcionar no espaço portuário.
As obras das infra-estruturas portuárias, disse, cobrem uma área de 1.400 metros, e nesta primeira serão inaugurados 750 metros de cais acostável.
A Zona Franca, a par do Terminal de Águas Profundas do Caio, que incorpora um espaço de 300 hectares, disse, vai exercer um papel crucial naquilo que se considera como uma viragem da situação económica da província de Cabinda.