Presidente congolês apela aos aliados para construírem fórmula de paz. Situação difícil no terreno.
Se as armas de longo alcance fazem falta, a construção de uma fórmula de paz é igualmente necessária. O pedido chegou esta quarta-feira, 29, ao inicio da tarde, pela voz do Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, na sua deslocação a Luanda, após encontro com o presidente angolano João Loureço, na cidade Alta, onde apela aos aliados mais diplomacia para acabar com os conflitos no seu país.
Ao que o Radar Informativo apurou junto de fontes da Presidência da República, Tshisekedi, não concretizou em que alicerces deve assentar um eventual acordo de paz, nomeadamente se estaria disposto para uma análise conjunta dos passos subsequentes tendo em conta a situação criada com a tomada de Goma por forças rebeldes.
Nos últimos dias, a RDC tem sido massacrada pelo poderio do M23, apoiado por três mil a quatro mil soldados do Ruanda, segundo a ONU, e o exército congolês dura há mais de três anos.
Um dos últimos ataques, na RDC, fez 17 vitimas mortais e 367 ficaram feridas nesta segunda-feira, 27, em Goma, devido aos confrontos com o grupo armado Movimento 23 de Março M23, alegadamente apoiado pelo Ruanda, segundo relatórios hospitalares.