Só a UNITA é que está a insistir nessa relação que há muito terminou.
Os pontos 2 e 3 do comunicado de imprensa publicado pelo Grupo Parlamentar da UNITA, a 16 de Janeiro de 2025, afirmam o seguinte:
2. Ipso facto, uma vez que o PRA-JA Servir Angola foi reconhecido oficialmente em Outubro de 2024 pelo Tribunal Constitucional, os requerentes já não podem fazer parte do Grupo Parlamentar da UNITA, por força da alínea c) do artigo 152.º da Constituição da República de Angola.
3. Esta é a única e verdadeira razão do pedido de suspensão do mandato dos 7 Deputados militantes do PRA-JA Servir Angola e, com a sua retirada, a lista será preenchida pelos candidatos por ordem de precedência, nos marcos da Constituição e da Lei.
“Não há sustentação legal que justifique a permanência dos restantes deputados provenientes do Projeto Político PRA-JA Servir Angola no Grupo Parlamentar da UNITA (GPU).
Pois, na verdade, todos sabemos que exercem, mesmo em portas fechadas, atividades político-partidárias no PRA-JA Servir Angola.
Conhecendo a política nacional, naturalmente, os deputados que ficaram, na prática, serão tratados como suspeitos, não merecedores de confiança, infiltrados/bófias, etc porque tarde ou cedo, irão sair e assumir a sua militância.
A saída de 7 deputados impõe a alteração dos acordos/benefícios?Não é em vão que o PRA-JA Servir Angola agendou o seu Congresso Constitutivo para 2026.
O Abel Chivukuvuku quer roubar tempo suficiente para angariar mais recursos financeiros possíveis do GPU para sustentar o seu partido.
Só a UNITA é que está a insistir nessa relação que há muito terminou.
Texto: Pedrowski Teka / in facebook.