O Grupo Parlamentar da UNITA condena com veemência, o gravíssimo acto de intolerância política e atentado perpetrado contra o deputado Apollo Yakuvela e outros cidadãos que o acompanhavam, em pleno exercício dos seus direitos constitucionais, no dia de 30 de Maio do ano em curso, quando os mesmos se encontravam em missão partidária no novo município da Galanga, Província do Huambo.
A UNITA considera inaceitável que, 23 anos depois do calar das armas, o País tenha dirigentes partidários que instrumentalizam os seus militantes a praticarem actos de violência física contra adversários políticos, tal como aconteceu na Galanga, sob o olhar impávido e cúmplice de agentes da Polícia local.
Assim sendo, o Grupo Parlamentar da UNITA questiona igualmente o silêncio da Mesa da Assembleia Nacional e demais instituições do Estado, pois tais actos de terror visaram um deputado da República de Angola e oficial General das Forças Armadas Angolanas (FAA) e outros cidadãos que devem gozar de protecção policial nos termos da Constituição e da Lei.
O Grupo Parlamentar da UNITA recorda que os atentados contra a integridade física de deputados do seu Grupo Parlamentar têm sido recorrentes em tempo de paz e os mais recentes aconteceram em Abril de 2024, na localidade de Baixo Longa, município do Cuito Cuanavale, na então província do Cuando Cubango, e no princípio do mês de Maio deste ano, em Caxito.
A UNITA diz que observa com enorme preocupação que até à presente data o Ministério do Interior, o Comando-Geral da Polícia Nacional ou o Governo Provincial do Huambo não tenham manifestado seu repúdio pela gravidade da situação, pois os mesmos são responsáveis pela garantia da ordem e segurança públicas.
O Grupo Parlamentar da UNITA exige das autoridades competentes do Estado investigação séria e rigorosa, responsabilização dos autores dos crimes nos marcos da Constituição e da Lei.
O Grupo Parlamentar da UNITA diz que vai realizar, na Província do Huambo, em data a anunciar, uma acção de repúdio à intolerância política, à má governação e à impunidade, bem como actos de solidariedade ao deputado Apollo Yakuvela.