O presidente do PRA-JA Abel Chivukuvuku, defende que os angolanos já não podem repetir os próximos 50 anos, a condição que resultou em graves problemas sociais e económicos, como infraestruturas inadequadas, baixa qualidade de ensino e saúde precária, que contribuíram para um baixo índice do desenvolvimento humano.
“Os últimos 50 anos, o País enfrentou dificuldades significativas como má gestão do erário público, desigualdade, injustiças (…) e baixa qualidade de ensino e saúde precária. Isto já não pode acontecer nos próximos 50 anos”, disse Abel Chivukuvuku este fim-de-semana, durante um encontro com os seus militantes.
Segundo o político, os angolanos devem ter prosperidade, uma vida equilibrada, incluindo bem-estar físico, emocional, mental, espiritual e social. Lamentou a falta de capacidade e gestão inadequada dos recursos e serviços públicos por parte do actual Governo, que negligencia as necessidades básicas da população.
“O futuro Governo inclusivo da PRA-JA caso vençamos as eleições terá princípios como integridade, empatia, imparcialidade, organização e bem-estar para todos angolanos”, garantiu destacando que a sua organização política depois da sua legalização pelo Tribunal Constitucional (TC) em 07 de Outubro de 2024, já esta presente nas 21 províncias e em 326 municípios.
Refira-se que PRA-JA foi legalizado pelo Tribunal Constitucional em 07 de outubro de 2024.A legalização permitiu que o partido, liderado por Abel Chivukuvuku, se habilitasse para participar em processos eleitorais.
Após uma tentativa falhada em 2020, o procjeto político submeteu um novo pedido em Setembro de 2024, reunindo os documentos necessários, incluindo estatutos, programa e assinaturas de cidadãos, conforme exigido pela Lei dos Partidos Políticos. O partido foi anteriormente uma iniciativa de Abel Chivukuvuku, que também integra a Frente Patriótica Unida (FPU), uma plataforma criada nas eleições de 2022.

